REVISTA FACTO
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Jan-Abr 2021 • ANO XV • ISSN 2623-1177
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Blau avança na estratégia de verticalização
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Blau avança na estratégia de verticalização

Com uma nova planta de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) biotecnológicos, a Blau Farmacêutica planeja verticalizar sua produção de medicamentos. A fábrica, inaugurada este ano no complexo industrial de Cotia (SP), já tem Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) para produzir as proteínas alfaepoetina (tratamento de anemia associada a insuficiência renal), filgrastim, pegfilgrastim (para neutropenia) e somatropina (hormônio de crescimento). Com o início da fabricação, a empresa poderá deixar de importar esses insumos. 

A unidade posiciona a Blau como referência em medicamentos biotecnológicos, com capacidade para abastecer o mercado nacional e o internacional. A nova planta possui 3 mil m2 de área e recebeu investimento de cerca de R$ 200 milhões. 

Segundo Marcelo Hahn, CEO da Blau, o Brasil depende hoje da importação da grande maioria dos IFAs para fabricar medicamentos biológicos, o que dificulta o acesso a tratamentos mais avançados. 

“A nossa nova unidade industrial de insumos é um marco que consolida a Blau como uma plataforma de biotecnologia de larga escala, trazendo mais autonomia e independência para a companhia. Temos equipamentos de última geração e alta capacidade para ofertar medicamentos com total eficácia, segurança, qualidade e rastreabilidade”, garante o executivo. 

A planta lança a oportunidade de a empresa adotar diferentes processos produtivos, uma vez que conta com áreas dedicadas e segregadas para cultivo celular (perfusão) e por bactérias (fermentação). Também oferece flexibilidade para produzir vacinas (com vírus inativado), anticorpos monoclonais, imuno-oncológicos, além das proteínas recombinantes. 

“A planta tem tecnologia de última geração, com aplicativos desenvolvidos para fazer todos os controles gerenciais e supervisório totalmente digitais, o que garante qualidade, segurança, rastreabilidade e produtividade”, destaca Hahn.

A Blau já solicitou a inclusão de mais uma proteína recombinante por fermentação e três anticorpos monoclonais produzidos por cultivo celular em biorreatores descartáveis (single use) no CBPF emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para investir nesses medicamentos, a Blau conta com o trabalho do Inventta – seu laboratório de pesquisa, desenvolvimento e inovação – e parcerias com universidades internacionais.

Já na linha de parcerias, a Blau submeteu à Anvisa em julho o pedido de autorização para uso emergencial da vacina contra a covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinopharm. A parceria visa a importação, comercialização e distribuição do medicamento pela Blau no Brasil. 

A vacina é produzida a partir de um vírus inativado, destinada para prevenir a covid-19 causada pelo vírus SARS-CoV-2. O produto é recomendado para pessoas acima de 18 anos de idade, de acordo com os dados conhecidos até o momento. A vacina é aprovada para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no programa do consórcio Covax Facility, e está presente em mais de 50 países, inclusive da América do Sul, como Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela. 

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