A Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (ABIFINA) trabalha há 36 anos pelo desenvolvimento do parque industrial do setor no Brasil comprometida com a transparência, a ética e o avanço econômico nacional. Em busca de promover a competitividade na área, a ABIFINA atua em duas frentes: contribuições à formulação de políticas públicas e capacitação tecnológica de empresas.
A agenda estratégica da entidade cobre os temas da inovação, fabricação local, acesso ao mercado interno, comércio exterior, propriedade intelectual e investimento produtivo. Atenta às tendências da fronteira tecnológica, a ABIFINA tem atuado de forma intensa, nos últimos anos, nas questões técnicas e regulatórias no campo da biotecnologia.
Constituem o quadro de associados da ABIFINA empresas industriais instaladas no Brasil que privilegiem a fabricação local com esforços de inovação. No grupo, encontram-se empresas privadas e laboratórios públicos, o que reflete o diferencial da ABIFINA de articular demandas das duas esferas, visando um bem maior: o desenvolvimento econômico sustentado.
A ABIFINA foi criada em 18 de junho de 1986, em São Paulo, por um grupo de empresários nacionais preocupados em estabelecer condições para o desenvolvimento da ainda incipiente indústria de química fina. Já em seu primeiro ano de atividades, a entidade participou da elaboração da Constituição de 1988, no capítulo de Ciência e Tecnologia, que define o mercado interno como patrimônio nacional a ser usado para o progresso do País.
Nos anos seguintes, a ABIFINA constituiu uma rede de parceiros que lhe permitiu se articular institucionalmente em diversas frentes – a marca da entidade até hoje. Assim, a ABIFINA participou, em Genebra, das negociações do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT, na sigla em inglês), conjunto de barreiras aduaneiras que visava liberalizar o comércio mundial e combater práticas protecionistas.
A ABIFINA também influenciou a montagem do Acordo sobre os Aspectos de Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS, em inglês). Nas duas ocasiões, a ABIFINA defendeu posições da indústria de química fina brasileira pautada pelo desenvolvimento econômico nacional.
Com a abertura comercial do País no início dos anos 90, a ABIFINA trabalhou para evitar a quase extinção do setor farmoquímico, apontando medidas que visavam proteger a indústria nacional nas negociações de comércio exterior. Nessa linha, a ABIFINA participou da aprovação da Lei de Propriedade Industrial brasileira e da criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), como porta-voz da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o tema de Propriedade Intelectual.
Foi também na década de 1990 que a ABIFINA transferiu sua sede para o Rio de Janeiro.
Nos anos 2000, a entidade passou a atuar nos fóruns de competitividade de cadeias produtivas, criados pelo Ministério do Desenvolvimento. A partir da experiência acumulada, a ABIFINA colaborou para a elaboração da Lei do Bem, que criou incentivos fiscais automáticos para empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento.
Mais tarde, a associação contribuiu decisivamente para o estabelecimento do marco regulatório do setor farmoquímico-farmacêutico. Dessa forma, ajudou a criar e a fortalecer o Complexo Industrial da Saúde, além da política das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs).
Do início de sua história até hoje, a ABIFINA tem na articulação com o governo seu maior capital, o que lhe permite negociar posições do setor que estejam alinhadas aos interesses nacionais.
A ABIFINA representa os diferentes segmentos do complexo industrial da química fina no Brasil. São eles:
• Medicamentos (uso humano e animal)
- Sintéticos
- Biotecnológicos
- Fitoterápicos (e Fitocosméticos)